Universidade é a melhor do Brasil em ranking de instituto de educação chinês
Na pesquisa, foram analisadas 12 mil instituições; a segunda melhor colocada do país é a Unicamp, que ficou no bloco da 201ª à 302ª colocação
A USP foi apontada como uma das 150 melhores universidades do mundo em ranking feito pelo Instituto de Educação Superior da Universidade de Jiao Tong (Xangai, na China). A pesquisa, divulgada ontem, é uma das mais respeitadas internacionalmente.
Melhor do Brasil na lista, a Universidade de São Paulo se posicionou em um bloco de instituições que ficaram empatadas da 101ª à 151ª posição. Foram analisadas 12 mil escolas.
Segundo cálculos da reitoria, com base nos indicadores considerados pelo estudo, a USP ficou em 121º lugar, sete posições à frente em relação ao ano passado (quando esteve no bloco da 102ª à 150ª colocação).
O ranking considera o número de artigos publicados em revistas científicas, produção acadêmica per capita e quantidade de estudantes e professores vencedores do Prêmio Nobel, entre outros fatores.
A segunda melhor brasileira foi a Unicamp (no bloco da 201ª à 302ª colocação), seguida das federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro (no bloco da 303ª à 401ª posição).
Como no ano passado, a primeira do ranking foi a Universidade Harvard (EUA).
O objetivo da lista é identificar as melhores escolas para que os chineses escolham os melhores cursos para estudar.
A USP considerou como positiva sua posição na lista. Em nota, o pró-reitor de pós-graduação, Armando Corbani Ferraz, afirmou que o ranking aponta um aprimoramento da pós-graduação da instituição.
Já a reitora da universidade, Suely Vilela, disse que os dados mostram o desenvolvimento sustentável da Universidade de São Paulo em direção à consolidação de sua importância para o Brasil e sua bem-sucedida inserção no plano mundial das melhores universidades.
Em ranking espanhol divulgado no início deste mês, a USP ficou na 113ª posição.
Para a pesquisadora de políticas de ensino superior, Elizabeth Balbachvesky, da USP, as listas mostram que as universidades brasileiras ainda têm pouca inserção internacional.