Língua dos golfinhos

Não era só Flipper que atendia pelo nome: cientistas escoceses provaram que os golfinhos da espécie Tursiops truncatus, mais conhecidos como roazes, fazem o mesmo por meio de assobios.

O grupo liderado por Vincent Janik, da Universidade de St. Andrews, Escócia, estuda há anos a vocalização dos roazes da baía de Satasota, Flórida, e sabia que os assobios eram únicos para cada animal. Então decidiram gravar todo tipo de som emitido por eles quando estavam em grupo. Depois as mesmas freqüências foram reproduzidas por computadores.

Os golfinhos reconheceram a identidade dos seus semelhantes mesmo quando o assobio indicador de sou eu era apenas uma imitação eletrônica. E reagiram mais intensamente ao chamado de parentes próximos que ao de outros roazes da baía.

Tudo indica que os animais apresentam sua identidade por meio de uma seqüência característica de sons, concluem os autores. Segundo eles, esse tipo de comunicação é especialmente importante nos grupos pequenos, que vivem relações mais próximas. Mãe e filho, por exemplo, ficam em contato permanente pronunciando seus nomes um para o outro. E não poderiam fazer o mesmo apenas pela identificação da voz, pois as características fônicas variam conforme a pressão aquática e a profundidade. O estudo foi publicado na Nature.

Viver Mente & Cérebro: http:www2.uol.com.brvivermenteconteudonoticianoticia_76.html

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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