Parreira valoriza coletividade
Filho da p..., Zé pun..., P... que o pariu e Ca... foram alguns dos termos empregados pelo culto treinador, que já publicou livros e tem a pintura como um de seus hobbies.
Além dos palavrões, o técnico tetracampeão do mundo em 1994 arrancou risos da platéia ao fazer uma brincadeira de duplo sentido com a palavra metida.
A aparente passividade de Parreira durante os jogos do Brasil na Copa foi apontada como um dos motivos do fracasso. Em cima do palco do Footecon, contudo, o técnico adotou uma postura firme e enérgica.
Durante o Mundial, Parreira ficou furioso com a leitura labial utilizada pela Rede Globo para decifrar suas palavras no banco de reservas da Seleção. Desta vez, no entanto, o recurso foi desnecessário.
Com o microfone na mão, o anfitrião do Fórum Internacional deixou o pudor de lado e utilizou uma linguagem coloquial com transmissão ao vivo em rede nacional.
A desenvoltura de Parreira contrasta com a cautela de Vanderlei Luxemburgo, demitido da Seleção em 2000, que costuma reclamar quando os microfones na beira do gramado captam algum palavrão.